A Tecnologia Digital e a Educação de Jovens e Adultos

Este trabalho tem por finalidade verificar as potencialidades de ampliar a utilização de recursos tecnológicos na educação de jovens e adultos.
Para alcançar este objetivo, buscou-se: compreender a tecnologia digital como mecanismo de comunicação; verificar as potencialidades do uso do computador como ferramenta de aprendizagem para a educação de jovens e adultos. A metodologia utilizada consistiu em análise dos dados coletados em duas oficinas, à luz da pedagogia freiriana. As oficinas foram realizadas no Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos de Campo Limpo (CIEJA-CL), vinculada ao Município de São Paulo, no qual a pesquisadora ministra aulas. O estudo pretende contribuir com reflexões acerca do processo de ingresso do jovem e do adulto no mundo virtual.

Economia Solidária: Clubes de Troca Como Instrumento Pedagógico

O objetivo do presente estudo é a verificação da utilidade da realização de atividades de clubes de troca como ferramenta pedagógica na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Iniciamos com uma breve abordagem dos conceitos de economia solidária e de economia capitalista, para caracterização da diferença entre as duas. Aprofundamos o estudo do conceito de economia solidária, de suas origens até as principais vertentes de pensamento dentro do corpo de conhecimento da mesma.

Economia Solidária – Sustentabilidade: Aproveitamento e Reaproveitamento de Alimentos

Este trabalho tem por objetivo reconhecer um dos princípios da economia solidária – a sustentabilidade e para tal ação escolhi trabalhar com meus alunos o aproveitamento de alimentos. Foram realizadas 32 aulas com as quais eu levava para a sala de aula as receitas e através delas foi desenvolvida diversos assuntos e problemas do nosso país, como: lixo, cidadania, alimentações saudáveis, comidas típicas, sustentabilidade, fome e atividades de leitura e escrita (alfabetização e produção de texto). Foram passados dois filmes: A história das coisas e a Ilha das flores. E para finalizar nosso trabalho foi montado um DVS com receitas de aproveitamento e reaproveitamento de alimentos que foi levado para venda em uma feira de Economia Solidária em Suzano.

Migração e Relações de Trabalho

Este trabalho propôs o desafio de inserir no currículo escolar de Jovens e Adultos do Município de Suzano região do Alto Tiête São Paulo, princípios norteadores da Economia Solidária. Desenvolver atividades, com princípios da autogestão, colaboração, sustentabilidade e solidariedade, que fossem significativos para os alunos, conduziram as várias reflexões sobre a história de vida dos mesmos e consequentemente a migração em seus aspectos sociais, econômicos e políticos de acordo com os relatos das experiências de vida de cada aluno no decorrer do ano letivo.

Uma Contribuição à Formação de Jovens e Adultos. Cooperativismo e Organização Social da Produção

Esta monografia é uma contribuição à formação de Jovens e Adultos por meio da economia solidária e das práticas pedagógicas desenvolvidas com alunos e alunas da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental – Carolina Maria de Jesus. O modelo econômico e educacional apresentado teve como referência o cooperativismo e a organização social do trabalho, assim como a socialização dos indivíduos e a vivência coletiva local de jovens e adultos do Jardim Santo André, Município de Santo André, Estado de São Paulo. Pois, num mundo globalizado e competitivo, de exclusão e violência, são necessários subsídios para que uma nova ordem social e humana se desenvolva no espaço e no tempo.

Cooperativas de Reciclagem de Santo André: Conquistas e Dificuldades

A pesquisa consta de duas partes, sendo a primeira uma reflexão sobre as cooperativas de reciclagem Coopcicla e Coop Cidade Limpa, e a segunda parte a explanação de práticas pedagógicas, que embora não se relacionem a questão das cooperativas de reciclagem, abordam junto aos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) o cooperativismo e o trabalho solidário como uma nova forma de organização do trabalho. O trabalho apresentado tem por objetivo discutir os impactos, do ponto de vista social e econômico, das cooperativas de reciclagem no município de Santo André. No primeiro capítulo aborda-se como surgiu e o que se configura o cooperativismo. O capítulo segundo discute as ações do governo municipal de Santo André para enfrentar a problemática da destinação dos resíduos sólidos, aliada à geração de trabalho e renda. O terceiro capítulo busca conhecer um pouco a história e o trabalho dentro das cooperativas de reciclagem Coopcicla e Coop Cidade Limpa, que atuam no município.

Educação, Trabalho e Economia Solidária: diálogos possíveis na EJA

Esse trabalho busca o diálogo entre Educação, Trabalho e Economia Solidária (EcoSol), analisando as possibilidades para oferta da Educação de Jovens e Adultos, de modo a atender às características, condições e interesses das camadas populares. Para tanto, percorremos e analisamos as demandas de aprendizagem dos integrantes do Centro de Referência Alimentar do Butantã CRSANS e a troca de experiências entre eles e os estudantes do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos do Butantã (CIEJA BT). Buscamos compreender os sentidos da escolaridade para jovens, adultos e idosos desses centros e compará-los às suas percepções e condições de trabalho. Verificamos que, a partir da vivência dos atores envolvidos, da reflexão sobre as formas como enxergam sua realidade e das possibilidades de intervenção em seus contextos, é possível a realização de uma educação pautada no projeto de emancipação dos jovens e adultos e de reconfiguração das relações sociais existentes, aliando a Educação Popular aos ideais da EcoSol.

O Princípio da Cooperaçao Solidária na Formação do Professor de Edcuação de Jovens e Adultos

O objetivo do trabalho é introduzir o principio da cooperação solidária no trabalho docente, fazendo que este reflita na sala de aula resultando num trabalho mais cooperativo entre os educandos da EJA. Aborda a necessidade de se propagar uma cultura da cooperação, especialmente na escola, que exerce papel de mediador de mudanças fundamental formar uma sociedade mais justa. Também traz o relato da observação e acompanhamento de uma sala cuja característica é o individualismo, e onde foi realizado um trabalho envolvendo todo o corpo docente com o intuito da sala ser mais cooperativa e harmoniosa.

Formação de professores e Economia Solidária: criando caminhos para mudanças

Este trabalho é fruto do percurso formativo no Curso de Especialização Educação de Jovens e Adultos e Economia Solidária, tem como objetivo propor por meio das aulas oferecidas aos professores, a criação de um material pedagógico para subsidiar os educadores e educadoras no trabalho com a EJA. O material será criado a partir de atividades com temas ligados a Economia Solidária. As práticas pedagógicas apresentadas e analisadas realizadas num Centro Integrado de Formação de Jovens e Adultos têm como objetivo propor uma metodologia de formação in lócus para professores fundamentada nos princípios de educação da Economia Solidária.

Os Princípios da Economia Solidária, a Inclusão Digital e a Educação de Jovens e Adultos

Este trabalho apresenta conhecimentos considerados necessários em Economia para que educador possa elaborar sequências didáticas e práticas pedagógicas que possibilitem a adequada divulgação dos princípios da Economia Solidária para alunos da EJA. Por fim, estabelece a importância da articulação entre estes conhecimentos e o papel desempenhado pela inclusão digital nos empreendimentos solidários. Traz ainda alguns textos e figuras elaboradas pelo autor da monografia com o objetivo de exemplificação de conceitos acadêmicos.

Economia Solidária: Uma Alternativa Inovadora para os Impactos da Globalização na Formação dos Professores e no Currículo da Educação de Jovens e Adultos

Esta monografia trata da possibilidade de transformações no Currículo da Educação de Jovens e Adultos e na Formação dos docentes, em resposta aos impactos negativos do sistema capitalista no mundo do trabalho e na Educação. Apresenta a Economia Solidária como alternativa. Oferece subsídios para suscitar novos valores e práticas por docentes e educandos, na expectativa de que haja desenvolvimento no espaço extraescolar.

Economia Solidária e Educação de Jovens e Adultos: Uma Alternativa para a Qualidade de Vida

Pretendemos despertar os alunos e alunas da Educação de Jovens e Adultos – EJA para a Economia Solidária e o envolvimento da comunidade escolar, por meio de projetos voltados para o tema, que podem contribuir para a melhora da qualidade de vida das famílias do município de Santo André – Estado de São Paulo. Para tanto, os projetos desenvolvidos com alunos e docentes da EJA do Pólo Educacional do município de Santo André – SP forneceram subsídios aos docentes, com o objetivo de valorizar e desenvolver a sociedade e a economia local à qual pertencem nossos sujeitos históricos.

Aspectos do Trabalho no Sistema Capitalista Como Gerador de Desigualdade Social e a Educação de Jovens e Adultos a Partir dos Princípios da Economia Solidária como Proposta Emancipadora

Este texto propõe discutir o modelo econômico imposto a nossa sociedade a partir de trabalho desenvolvido em parceria com grupo de alunos da Educação de Jovens e Adultos do município de São Bernardo do Campo. Como é possível transformar estas relações sociais complexas que afetam principalmente os mais oprimidos? E que outras formas de desenvolvimento poderia nos levar para relações mais humanitárias e igualitárias? Diante destes questionamentos se fazem necessário buscar causas e evidências da desigualdade social e analisar o caráter manipulatório e o poder de ideologia no atual estágio do capitalismo, com suas consequências sociais. O propósito é elencar possíveis práticas pedagógicas na EJA associadas ao caráter educativo da Economia Solidária, caminhando no desenvolvimento de uma proposta emancipadora.

A Educação de Jovens e Adultos e o Trabalho Coletivo Autogestionário

Estudo que chama a atenção para os aspectos positivos da junção da Educação de Jovens e Adultos e o trabalho coletivo autogestionário. Propõe que a Educação de Jovens e Adultos suscite motivação nos alunos para buscar apoio de entidades que fomentam a economia solidária, trazendo resultados positivos para a vida cotidiana. A economia solidária mostra que é possível construir outras formas de produção e melhorar a qualidade de vida. Este estudo retrata os desafios e as possibilidades do trabalho em equipe autogestionário. Aborda a importância de trabalhar a diversidade na unidade, considerando as diferenças individuais e os objetivos coletivos. Indica que é possível trabalhar de forma coletiva e autogestionária e que esse trabalho exige um constante aprendizado, principalmente porque todos são responsáveis pela produção, pelas decisões e pela socialização dos resultados. Mostra que na Educação de Jovens e Adultos e no trabalho coletivo autogestionário é importante o conhecimento e as qualidades de cada trabalhador para a organização do trabalho e estrutura produtiva. Portanto, sugere que a escola e a vida podem adquirir um novo sentido.

Educação Popular e Economia Solidária: diálogos possíveis na Educação de Jovens e Adultos

Esse trabalho busca analisar as possibilidades para oferta da Educação de Jovens e Adultos, de modo a atender às características, condições e interesses dos jovens, adultos e idosos. Verificamos que, a partir do reconhecimento e valorização da vivência dos atores envolvidos, da reflexão sobre as formas como enxergam sua realidade e das possibilidades de intervenção em seus contextos, é possível a realização de uma educação pautada no projeto de emancipação dos jovens e adultos, que escape à reprodução e vise à reconfiguração das relações sociais existentes, aliando a Educação Popular aos ideais da EcoSol.

Salário X Remuneração e Trabalho

Vivemos no sistema capitalista onde a desigualdade social, a fome e a miséria são tratadas como um mal necessário, a degradação social, o consumismo são vertentes de um sistema em falência, se faz necessário uma grande mudança em nossos hábitos, consciência e ética, é preciso reiniciar o processo onde o homem individuo volte a ser o centro do mundo como um ser humano dotado de inteligência e amor pelo próximo. Não podemos nos desiludir e deixar de acreditar neste ser tão brilhante e pragmático que é o homem. Precisamos voltar a nossas origens e reaprender a viver em sociedade, tornando-a mais justa e igualitária. O homem tem a facilidade de se adaptar. Precisamos usar isso a nosso favor, construindo uma sociedade sem desigualdades, em que a globalização seja usada como ferramenta de universalização de saberes, onde todos sejam, mais solidários uns com os outros e a distribuição da renda menos injusta. Utopia ou podemos e devemos sonhar e lutar por esta sociedade?- Este trabalho esta dividido em duas partes: Teórica, onde através dos conceitos estudados, pude aprimorar meus conhecimentos e pratica, fazendo uso de tais conhecimentos pude dar chance aos alunos de conheceram as causas que muitas das vezes os levaram a passar por certos processos de dificuldades.

Por uma Economia Solidária na Educação de Jovens e Adultos. A Lógica para a Transformação

Esta pesquisa em economia solidária propõe reconciliar o proletário com seus meios de produção ao fornecer, desse modo, teorias e metodologias profissionais baseada na igualdade e na dignidade da pessoa humana. Destarte, enriquecer cognitivamente esses sujeitos históricos da Educação de Jovens e Adultos – EJA, integrando socialmente o ser – humano no espaço e no tempo, e os motivando com a divisão social e solidária dos lucros, do trabalho, da geração de emprego e renda.

Bioconstrução, Geodésicas e Educação de jovens e adultos

O que pretendemos mostrar nesse trabalho é que o aluno é possuidor de vários saberes, muitas vezes, pouco prestigiado por não fazer parte do currículo escolar, mas que visto do prisma do educador que pretende partir daquilo que o aluno já sabe, pode e deve ser aproveitado para atingir os objetivos da aprendizagem. Boa parte do nosso alunado é composta de pedreiros e serventes ou pessoas ligadas à construção. Mesmo quando não estão diretamente ligados, praticam a autoconstrução com a ajuda de vizinhos e parentes, homens levantam paredes com a ajuda de suas mulheres. Aproveitando essa característica empreendedora do nosso aluno, voltada para a autoconstrução, propusemo-nos a resgatar técnicas de produção da própria moradia, contextualizar a perda do domínio dessas técnicas e apresentar uma alternativa tecnológica de construção envolvendo temas da Educação de Jovens e Adultos, tendo como referência os princípios da Economia Solidária.

Feiras de Trocas e Moeda Social: A prática da sala de aula em conjunto com a Economia Solidária

O trabalho apresentado teve seu foco em Economia Solidária, feira de trocas e moeda social na educação de jovens e adultos do município de Suzano – SP no ano letivo de 2011, na EMEIF Lídia Lima da Silva, com alunos de faixa etária entre 18 e 70 anos. Neste ano, os alunos tiveram aulas teóricas e práticas que lhe proporcionaram um entendimento do assunto apresentado. Este trabalho buscou descrever os saberes gerados pelo tema, e através das práticas pedagógicas mostrar que é possível, ao aluno da EJA, uma participação efetiva no processo de formação de uma nova sociedade com elementos mais solidários entre si e que tragam melhoria e desenvolvimento para a região em que estão localizados.

A Didática Solidária na Educação de Jovens e Adultos

Este trabalho tem por objetivo sugerir uma reflexão sobre a didática e as práticas pedagógicas como algo possível de ser construído e reconstruído, tomando como aliados indispensáveis para uma melhor eficácia no trabalho educacional, princípios vividos pela economia solidária, tais como: solidariedade, cooperação, troca, união, coletividade, entre outros. Princípios muito discutidos, porém mal aplicados nas práticas educativas. Desta forma, esperamos ampliar o nosso conhecimento teórico e prático, para dar um importante passo na construção de uma educação mais humanizadora, voltada a valorização da vida, ao respeito incondicional ao ser humano e ao mundo.

Associação dos Produtores orgânicos do Alto Tiete – APROATE, a formação dos agricultores e a certificação da produção orgânica a partir dos fundamentos da Economia Solidária

Este trabalho pretende fazer uma analogia entre o processo de construção da agricultura sustentável e os fundamentos da economia solidária a partir de um estudo de caso, o estudo do processo de construção do controle social para a venda direta dos produtos orgânicos da Associação dos Produtores Orgânicos do Alto Tiete. A organização dos produtores e a autogestão dos processos de produção como um processo de libertação, emancipando-se da necessidade de auditoria e estruturando-se a partir da confiança e solidariedade, e ainda, buscando independência no processo de produção com bases na construção ou busca de alternativas tecnológicas que sejam endógenas a realidade edafoclimática e cultural. Para tanto foi necessário falar sobre sustentabilidade, legislação e tecnologias associadas dentro de um processo de construção de cidadania e solidariedade.

A Propaganda de Rádio na Educação de Jovens e Adultos

A escola é o espaço em que que se procura desenvolver um projeto que se volte para futuras realizações, envolvendo a relação do aluno com o mundo do trabalho e o desenvolvimento de seu papel social. Porém, esse mérito pode ser atribuído igualmente aos meios de comunicação, sobretudo a um dos mais antigos de que se tem notícia – o rádio. Através do curso de formação “Nas Ondas do Rádio”, podemos observar a importância dessa mídia no cotidiano dos jovens e adultos, pelo envolvimento e interesse. Além disso, é de grande permeabilidade, pois atinge até os lugares mais distantes dentro do território nacional. É rápido e relativamente barato, exigindo bem pouco se comparado com a televisão, por exemplo. A implementação de um programa de rádio em escolas de EJA poderia integrar as áreas de conhecimento, indo ao encontro do projeto político pedagógico da escola, ao mesmo tempo em que forneceria os meios para sua viabilização.

A Construção do Conhecimento na EJA, dentro dos Princípios da Economia Solidária

O presente trabalho pretende relacionar os princípios da Economia Solidária com a construção do conhecimento que acontece dentro da EJA. Para tanto abordará o aspecto histórico do contato e apropriação da metodologia investigativa pelo CIEJA CL, além de procurar evidenciar na prática pedagógica os princípios da Economia Solidária e apresentar a sistematização que o CIEJA CL elaborou para uma metodologia investigativa. Segue, portanto, o relato de experiência que é a apresentação prática da metodologia.

Gestão escolar e protagonismo docente na EJA: elementos para uma relação democrática

O trabalho parte da discussão em torno da autogestão como um princípio importante a ser considerado na Economia Solidária. Este princípio, entre seus vários efeitos, pretende igualar o poder de decisão entre os sujeitos. O interesse neste texto é focado na maneira como ocorrem os mecanismos de decisão dentro da escola – em que muitas vezes o sentido da decisão coletiva é totalmente deturpado, nem sempre considerando a real necessidade de todos os sujeitos ali envolvidos. Por isso, este trabalho busca relacionar autogestão com gestão escolar direcionada a uma prática emancipadora para com os jovens e adultos.

A Arte como Instrumento de Articulação Educativo-Cultural na Perspectiva de Uma Economia Solidária, Socialmente Justa e Ambientalmente Sustentável

Este estudo tem por base as orientações e reflexões disponibilizadas no curso de Especialização na UFABC, que nos orientaram no sentido de focalizar o mundo do trabalho, suas condições históricas, e contradições, bem como apresentar proposta de uma outra experiência, desta vez voltada para a Economia Solidária a partir da Educação de Jovens e Adulto. O trabalho prático foi desenvolvido numa escola pública na cidade de Santo André e buscou dar contribuições ao currículo e as práticas da EJA, com docentes e discentes refletindo sobre mundo do trabalho e a possibilidade de outra economia: a Economia Solidária. Consideramos que as alunas e alunos da EJA desta escola são partes da classe trabalhadora cujos pais, filhos ou os próprios sofrem com as transformações do mundo do trabalho e com o desenvolvimento tecnológico e aí caminhamos no sentido de trazer estas reflexões para a sala de aula. Utilizamos os recursos da arte – música e teatro- para criar ambiente favorável às reflexões, que apontaram para a necessidade de inclusão da Economia Solidária como parte da vida da comunidade escolar tanto como conteúdo integrante e atuante no planejamento curricular como concretamente no cotidiano do trabalho das pessoas. Importantes também as políticas municipais e de outras instâncias que interferem sobre a qualidade de vida e trabalho dessa população.

A Rádio Escolar como Meio Para Desenvolver o Protagonismo dos Estudantes de EJA e a Construção de Saberes Relacionados à Economia Solidária

O rádio tradicionalmente se constitui como um meio de grande permeabilidade, pois atinge até os lugares mais distantes do território nacional e as regiões fronteiriças. É rápido e relativamente barato, exigindo bem pouco se comparado à televisão. Além disso, pode ser também difundido pela Internet, superando os entraves legais das leis que regulamentam a radiodifusão, concebidas sob parâmetros pouco democráticos, ligados aos interesses capitalistas. Acreditamos que a implementação de emissoras de rádio em escolas de EJA poderia, além de integrar as áreas de conhecimento, viabilizar o protagonismo dos educandos em atividades de concepção e produção de programas com temas tirados do cotidiano escolar, do mundo do trabalho e da cultura. Desenvolvemos com alunos do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) atividades em equipe, exercitando a autogestão, entre outros princípios da Economia Solidária, uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza alternativa ao sistema econômico capitalista, centrada na valorização do ser humano e não do capital. Neste trabalho relacionamos as proposições da Economia Solidária às propostas pedagógicas de Paulo Freire e às experiências educomunicativas, fazendo conexões com a história da radiodifusão do ponto de vista político e cultural.

Economia Solidária no mundo do trabalho como tema transversal na Educação de Jovens e Adultos

A proposta deste trabalho é divulgar os meios de transversalizar valores éticos, entre eles a cooperação e solidariedade, nas práticas interdisciplinares dos conteúdos, dentro do contexto escolar, para alunos de Educação de Jovens e Adultos que buscam elevação de escolaridade.
Alguns textos reflexivos e os jogos cooperativos foram os meios estratégicos para exercitar o embate de ideias e valores, a busca de soluções inclusivas e sustentáveis e a sobrevivência humana para os desafios que foram propostos.

Protagonismo e gestão compartilhada: a feira de trocas e a construção da autonomia

O trabalho trata da experiência de envolvimento de educandos da Educação de Jovens e Adultos a partir da proposta de gestão compartilhada na concepção e organização de uma feira de trocas, realizada no Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos – CIEJA Butantã – no município de São Paulo, SP.
Entendemos nesse percurso como os princípios da economia solidária se aproximam dos princípios de uma educação de jovens e adultos que tem por base: conhecimento, trabalho e cidadania, como um tripé que orienta a formação dos sujeitos.

Educação Especial e Economia Solidária

Trabalho desenvolvido no ano de 2011 no Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos Aluna Jéssica Nunes Herculano, na Sala de Apoio e Acompanhamento a Inclusão (SAAI). Todos os alunos que participaram do processo possuíam necessidades educacionais especiais: deficiência intelectual, autismo, paralisia cerebral ou seqüela de acidente vascular cerebral (AVC). O trabalho teve como objetivo desenvolver: autonomia, criatividade, aspectos como colaboração, cooperação e solidariedade entre o grupo e uma forma diferente de aprendizado a partir dos estudos realizados na Especialização em Educação de Jovens e Adultos e Economia Solidária.