Uma Contribuição à Formação de Jovens e Adultos. Cooperativismo e Organização Social da Produção

Esta monografia é uma contribuição à formação de Jovens e Adultos por meio da economia solidária e das práticas pedagógicas desenvolvidas com alunos e alunas da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental – Carolina Maria de Jesus. O modelo econômico e educacional apresentado teve como referência o cooperativismo e a organização social do trabalho, assim como a socialização dos indivíduos e a vivência coletiva local de jovens e adultos do Jardim Santo André, Município de Santo André, Estado de São Paulo. Pois, num mundo globalizado e competitivo, de exclusão e violência, são necessários subsídios para que uma nova ordem social e humana se desenvolva no espaço e no tempo.

Elaboração do plano de manejo da produção orgânica para certificação e venda direta

Objetivo da prática pedagógica: Elaborar o Plano de manejo da produção orgânica para certificação da produção e venda direta. A elaboração do referido plano implica em refletir as práticas adotadas em comparação com as práticas almejadas. Para tanto usamos os conceitos de Economia Solidária uma vez que o processo não é de fiscalização e sim de solidariedade e confiança mútua para a construção do conhecimento necessário.

Associação dos Produtores orgânicos do Alto Tiete – APROATE, a formação dos agricultores e a certificação da produção orgânica a partir dos fundamentos da Economia Solidária

Este trabalho pretende fazer uma analogia entre o processo de construção da agricultura sustentável e os fundamentos da economia solidária a partir de um estudo de caso, o estudo do processo de construção do controle social para a venda direta dos produtos orgânicos da Associação dos Produtores Orgânicos do Alto Tiete. A organização dos produtores e a autogestão dos processos de produção como um processo de libertação, emancipando-se da necessidade de auditoria e estruturando-se a partir da confiança e solidariedade, e ainda, buscando independência no processo de produção com bases na construção ou busca de alternativas tecnológicas que sejam endógenas a realidade edafoclimática e cultural. Para tanto foi necessário falar sobre sustentabilidade, legislação e tecnologias associadas dentro de um processo de construção de cidadania e solidariedade.