Visita a uma feira de trocas

Ficha Síntese da Prática Pedagógica
Objetivos da Prática Pedagógica: 

  • Conhecer um clube de trocas.
  • Participar ativamente da feira confeccionando artesanatos para a mesma.
  • Entender o papel da moeda social dentro de clube de trocas.
  • Conhecer outros grupos de Economia Solidária.
  • Construir o conceito de preço justo.
  • Aguçar os alunos para a construção de uma feira de Economia Solidária na nossa região.

Característica do grupo a quem foi aplicada a prática: 
Alunos de faixa etária entre 18 e 70 anos, em um grupo misto de alfabetização e pós alfabetização, com uma sala de aproximadamente 25 alunos frequentes. Alunos que em sua maioria são nordestinos, e não tiveram a oportunidade de estudar na infancia, tendo como primeira referência a educação de jovens e adultos do município de Suzano.

Dinâmica de trabalho adotada na prática pedagógica:
As aulas foram desenvolvidas através de momento teóricos, visitas a sala de informática, leitura de diferentes gêneros textuais (jornal, livro, folders, sites), práticas de confecção de artesanatos, visita a  local estudado, jogos cooperativos.

Recursos necessários para aplicação:
Internet, livros específicos, televisão e aparelho de DVD, garrafas pet, tampinhas, EVA, embalagens de danone.

Breve currículo do autor da prática pedagógica:
Liliane Vital – Pedagoga, professora da prefeitura municipal de Suzano há 5 anos, com um ano de experiência em  EJA, participante da especialização em Educação de Jovens e Adultos e Economia Solidária da UFABC.

DATA: 17/09/2011

CONTEXTO

A sala é composta por uma turma mista entre termo I – alfabetização e termo II – pós alfabetização. São alunos muito participativos e que aceitam bem as propostas trazidas. Eles interagem com as atividades, sugerindo, criando e se envolvendo com os temas, sempre ajudando com paciência os alunos com dificuldade, principalmente os três alunos com deficiência auditiva da sala.

Desde o início do curso, trabalhei com conceitos solidários entre os alunos.

A nossa escola era o polo de Suzano do curso de Economia Solidária e Educação de Jovens e Adultos da Universidade e os professores participantes do curso iniciaram uma horta na escola. Junto com os alunos, terminamos de plantar em todos os espaços da horta e combinamos que juntos iríamos cuidar daquela horta.

Apesar de algumas adversidades como a falta de iluminação no local, os alunos se uniram para conseguirem manter a horta. Um exemplo foi termos pego os carros de dois alunos, mais o carro da professora para clarear o espaço e intervirmos no mesmo sempre que necessário.

Usamos a horta para entender diversos conteúdos da disciplina de Ciências Naturais e pude mostrar que a horta era uma prática que nos trazia muitos conhecimentos. Apesar de ser algo que eles tinham mais domínio do que eu, foi importante fazer o balanço entre aulas práticas e teóricas. Com pouco mais de um mês, pudemos colher os primeiros pés de alface, que foram usados para a merenda dos três períodos. Uma outra parte, os alunos e os funcionários levaram para casa.

Esta primeira prática, aqui resumida, foi importante para unir o grupo e mostrar a eles que os momentos fora da sala de aula eram tão importantes quanto os momentos dentro dela e que os conhecimentos práticos servem para sistematizar o que aprendemos na teoria. Mesmo sem conhecerem, neste momento, o termo economia solidária, os alunos já estavam praticando-a.
Em maio o tema Economia Solidária foi apresentado com este nome a todos pela primeira vez, desta forma, gostaria de relatar brevemente como foi a primeira introdução do termo Economia Solidária.

Na ocasião, eu contava com a presença de 22 alunos, a turma estava disposta em formato de “U” para facilitar o debate. Iniciei a aula com a entrega do primeiro parágrafo do livro do Paul Singer “Introdução a Economia Solidária”. Fizemos a leitura e através de tópicos fiz um breve histórico sobre como surgiu o capitalismo, o comunismo e o socialismo.

Na lousa coloquei a frase “Os vencedores acumulam vantagens e os perdedores acumulam desvantagens” e discutimos o que isso poderia significar. Em seguida fomos a sala de vídeo para assistir ao curta “Economia Solidária – Uma Outra Economia Acontece”

A partir daí, debatemos, tiramos dúvidas e registramos algumas impressões sobre o assunto.

Dando continuidade em outro dia, discutimos a diferença entre ocupação e emprego, levantando hipóteses das vantagens e desvantagens de cada um. Para ilustrar melhor fizemos o jogo cooperativo “dança das cadeiras” onde primeiramente os alunos fizeram a brincadeira tradicional em que quando acaba a música, todos sentam o que ficar sem cadeira pra sentar sai do jogo, tira-se outra cadeira e reinicia o processo, sobrando apenas um no final. Atentando-se ao fato que sempre há mais gente do que lugares pra sentar. Em seguida, fizemos a mesma brincadeira, entretanto, saiam apenas as cadeiras e as pessoas precisavam bolar juntas uma maneira de todos sentarem.

Com esse pensamento relacionamos a brincadeira tradicional ao capitalismo onde apenas o mais ágil, ou muitas vezes o que trapaceia, ficando com a mão na cadeira é o que ganha e todo o resto, são perdedores. O segundo jogo foi comparado a Economia Solidária, onde todos podem ganhar, desde que trabalharem juntos para criarem uma resolução ao problema apresentado.

Após essas atividades e outras mais que surgiram na sequencia, ainda sentia nos alunos a dificuldade de pensar na Economia Solidária como desenvolvimento humano e social. Para eles, era apenas um tema distante para ajudar os pobres. E eu queria que eles vissem como uma possibilidade real de geração de renda e desenvolvimento da região.

No mês de junho solicitei a Silvana Campos, assessora do pólo Suzano que tem uma larga experiência em Economia Solidária trabalhando na incubadora da USP (ITCP-USP), que fosse a sala de aula para explicar aos alunos a Economia Solidária, os Clubes de Troca e a Moeda Social.

Ela esteve presente na escola e iniciou a aula fazendo uso de um jogo cooperativo. Neste jogo, todos se levantaram e formaram um círculo. A Silvana deu um palito a cada um deles e pediu aos mesmo que segurassem na ponta e tentasse quebra-lo. Todos conseguiram quebrar com facilidade. Em seguida, ela deu outro palito. Todos deram esse seu palito para uma única pessoa que não conseguiu quebrar o montando de todos os palitos juntos. Três alunos tentaram até que finalmente os palitos quebraram. Os alunos se divertiram muito com esse jogo e interagiram com brincadeiras, pedindo aos que tentavam quebrar que fizessem mais força e foi um momento bastante agradável. Ainda em pé, a Silvana trouxe a explicação da atividade e sua ligação com Economia Solidária mostrando que quando se está sozinho, você fica mais fraco e é muito mais fácil se quebrar (momento em que cada um estava com o seu palito), porém juntos, não somos invencíveis, mas com certeza somos mais fortes (momento em que todos os palitos foram dados a apenas uma pessoa para que tentasse quebra-los). Em seguida foram passados dois vídeos sobre clube de troca e moeda social.

Esta aula gerou muitos comentários subsequentes e percebi que o fato de uma pessoa de fora, vir falar com eles, despertou um maior interesse e deu uma certa credibilidade àquilo que já vinha sendo trabalhado.

Nas semanas seguintes conversamos sobre a possibilidade de visitarmos uma feira de trocas. O que eles achavam? Se era possível irmos em um sábado? O que poderíamos fazer para levarmos? Como essas coisas poderiam ser feitas? Na ocasião, eles aceitaram. A princípio pediram que eu procurasse uma feira que fosse próxima para que não ficássemos o sábado inteiro fora. Para levarmos, levantamos os conhecimentos e habilidades dos alunos. Vimos que alguns tinham habilidades interessantes e ficou decidido que estes alunos dariam as formações de produtos para levarmos a feira. Uma ensinaria a fazer biscuit, a outra a pintar pano de pratos e a outra a fazer cestos com jornal.

Decididas estas tarefas, entramos de férias. Neste tempo, tive a tarefa de procurar feiras de trocas. A assessora Silvana me indicou uma no Campo Limpo, porém achei muito longe. Pesquisando na internet, encontrei uma na Liberdade. Procurei no site as datas, o horário e algumas informações que me pareceram úteis na ocasião, principalmente a parte como participar:

COMO PARTICIPAR?

É muito simples! É só ir na próxima feira e leve produtos, serviços e saberes que você acredita que servirá a outras pessoas. Lá você fará sua inscrição e poderá oferecer seus produtos para serem trocados diretamente por outros produtos, ou por Mirucas!! Com as mirucas você adquire diversos produtos oferecidos pelos outros. Assim você volta pra casa com produtos diferentes dos que você levou e com novos amigos que você conheceu.

Informação do site: feiradetrocascentro.blogspot.com, que foi lida e discutida em sala.

Os alunos aceitaram o local e decidimos que iríamos no dia 17/09 para dar tempo de confeccionar os produtos para levarmos. Eles foram à sala de informática, acessaram o site e visualizaram as informações todas as informações da feira.

Entretanto, neste retorno das aulas, para minha surpresa, a aluna que ensinaria a fazer biscuit foi transferida para a quinta série, sem meu conhecimento e a outra que ensinaria a pintar panos de prato saiu da escola por motivos particulares. Para completar o tempo foi se passando e não tínhamos jornal para confeccionar as cestas.

Aproximadamente vinte dias depois, em uma aula com o professor Gilson Lameira, que ensinou na universidade a matéria de resíduos sólidos, pensei na possibilidade de fazer produtos a partir de materiais reciclados, atrelando assim o conteúdo da feira com o tema de proposto pelo curso.

Iniciei trabalhando os 5 R’s, destinação dos resíduos sólidos, a necessidade de separar o lixo e principalmente o reaproveitamento. Sensibilizando dessa maneira os alunos para o tema, já com a intenção de propor a confecção de artesanatos para a feira.

Pesquisei na internet, coisas simples que poderiam ser feitas com recursos fáceis de encontrar e que poderiam ser facilmente negociadas.

Após trabalhar os temas de reciclagem e sustentabilidade, propus aos alunos a confecção dos artesanatos para levarmos a feira em substituição das coisas que iriamos inicialmente produzir. Os alunos se interessaram e passamos a uma vez por semana, no segundo período da aula, pararmos para confeccionar os artesanatos.
Para sistematizar o conhecimento, os alunos fizeram pesquisas na internet sobre Economia Solidária e sua relação com a sustentabilidade. Nesse gancho, trabalhei baseada no texto enviado pela professora Sonia Kruppa, oficina de formação/educação em Economia Solidária.

Na primeira aula, de língua portuguesa, partimos de um texto jornalístico sobre reciclagem. A sala foi disposta em “u” para facilitar a participação e o debate de todos. Antes da leitura do texto, a palavra sustentabilidade foi colocada na lousa e houve levantamento de hipóteses sobre o significado da palavra.

Discutimos, neste momento, os conceitos: reciclagem, redução e reutilização. Destes, levantamos questionamentos orais sobre o entendimento do texto.

Os alunos confeccionaram cartazes com um pequeno texto coletivo em que pediam a colaboração das pessoas com produtos reciclados para a produção dos materiais.


Cartaz pedindo a colaboração da escola para aquisição de recicláveis.

Mobilizamos as crianças da escola para trazerem pets, tampas de garrafa, caixas de leite e jornais. Pedimos as merendeiras e agentes escolares que não jogassem os papelões fora.

Para a segunda aula, buscando uma prática além da teoria. Levei fotos de materiais que poderíamos desenvolver a partir da lista de reciclados que eles mesmos haviam proposto.

1- Casinha de bonecas feita com caixa de leite.


2- Banco feito com garrafas pet e papelão


3- Boneca com o corpo de pote de iogurte, braços e pernas com tampas de garrafas.

Nessa aula os alunos calcularam os preços que seriam gastos para fazer cada um, o tempo previsto e o preço que poderia ser vendido.

Para a terceira aula, fizemos uma flor com pet, para testar nossa experiência e facilidades para artesanatos. Como foi a primeira vez, a flor não ficou muito bonita, principalmente pois eu e os alunos não tínhamos muitas experiências nesse tipo de confecção.


Primeiro artesanato confeccionado pelos alunos.

Neste tempo, conheci uma pessoa que trabalha com o projeto Escola Aberta em Suzano na EMEF Prof.ª Ignez de Castro Mayer e convidou os alunos a irem à escola em que ele ministra aulas no sábado para aprendermos a fazer artesanatos com materiais reciclados.

    Oito alunos aceitaram a proposta e fomos visitar a escola aberta. Foi muito interessante pois os alunos viram que era muito fácil fazer e fica muito bonito.


Encontro de formação na EMEF Ignês de Castro, para a confecção de bancos (Puffs).

Na semana seguinte, os alunos que foram à escola aberta deram formação aos demais alunos. Todos participaram da confecção dos materiais.


Dona Riquelina e Edjandira coordenaram o grupo das mulheres, Luiz e Otoniel coordenando o grupo masculino.

A turma se dividiu em dois grupos, onde os homens ficaram com o trabalho de corte, estrutura do banco e finalização com verniz, já as mulheres, fizerem o trabalho de pintura e decoração.

Além dos bancos confeccionamos também as bonecas, que além de ter o corpo feito com reciclagem, teve também a cabeça feita com a bola do desodorante Roll On encapada com EVA. Ideia de uma aluna que foi aceita por todos.


Confeccionando as bonecas. D. Requilina, em pé a direita,
dá as orientações ao grupo, inclusive à professora.

RESULTADOS

Todos esses temas culminaram na visita a feira de trocas solidárias da liberdade, que ocorreu no sábado dia 17 de setembro de 2011.
Dia 16 de setembro com todos os artesanatos prontos, discutimos o que era preço justo e colocamos preço em todos os produtos levando em conta o tempo gasto para fazer e os materiais utilizados. Na ocasião achei os preços um pouco elevados, porém não me intrometi.

Os preços ficaram, bancos 40 “dinheiros” e bonecas 5 “dinheiros”.

 

No dia seguinte, sábado, saímos de Suzano às 9h e chegamos na feira as 11h. Para a feira foram 16 alunos. Um número significativo para uma sala em torno de 25 alunos frequentes, visto que o passeio durou praticamente o sábado todo. A feira terminou as 15h e chegamos em Suzano as 17h.

A princípio, tivemos uma pequena decepção, pois o público alvo da feira é constituído de moradores de rua e vimos que ficaria difícil vender os artesanatos. Nós não tínhamos essa informação pois no site isso não é falado e não há telefone para contato.
Na feira de trocas da liberdade, os moradores de rua levam materiais recicláveis como papelão, pet, óleo e vidros em troca da moeda social chamada de Miruca. Com essa Miruca eles podiam se alimentar, pois a feira serve almoço, cortar cabelo, comprar roupas, etc.

    Assim sendo, a feira não era da maneira que havíamos estudado com a assessora Silvana em sua palestra. Nós havíamos entendido que receberíamos a moeda social pelo que havíamos levado, ao invés disso, pediram que nós fizéssemos uma barraca para vender os produtos. Fato que dificultou nosso acesso a moeda social, a Miruca.


Nossa barraca na feira da liberdade.

Porém, o que era um problema a princípio acabou gerando uma enorme discussão sobre preço justo. Os alunos baixaram todos os valores pois eles perceberam que não eram justos os valores iniciais propostos por eles, dentro de uma proposta de Economia Solidária. Os preços estavam muito elevados e se continuassem daquela maneira sairíamos sem nenhuma “Miruca”.

Eles fizeram uma reunião e a princípio alguns não queriam baixar os preços devido ao trabalho que tiveram. Nessa hora, duas crianças ficaram olhando as bonecas que até então eram 5 Mirucas. Os alunos se sensibilizaram pois eles não tinham nenhuma moeda e eles queriam uma bonequinha, os alunos acabaram dando de graça duas bonequinhas. Após isso, as bonecas baixaram para 2,50. Os banquinhos de 40 para 15.

    O mais interessante foi que nesse momento em que o banco baixou para 15 três alunos quiseram compra-los. Essa foi a deixa para falarmos o que era preço justo. Não adianta pensar no tempo gasto, valor investido, se nem eles próprios estavam dispostos a pagar o valor que eles haviam estipulado. Esse fato, acabou gerando novos temas para serem trabalhados em aulas posteriores na sala.

    Desta forma, o nosso erro, foi na verdade, uma alavanca importante para criarmos uma discussão riquíssima e mostrar a todos o que realmente era a solidariedade. Nós percebemos juntos que preço justo parte de três princípios, o valor investido, o trabalho para confecção e também o quanto eles próprios estariam dispostos a pagar.


Bonequinhas que as crianças levaram gratuitamente.

Com estes preços, nós conseguimos vender todas as bonecas. Os bancos dois alunos compraram em reais mesmo que ficaram de caixa para a compra de materiais que seriam necessários para fazermos a feira de final de ano em Suzano, já as Mirucas arrecadadas na feira, foram gastas lá mesmo, sendo trocadas por uma bolsa de Banner, um porta vela de bagaço de cana-de-açúcar, dois pratos de comida para as crianças filhos de uma aluna que estavam com fome, e docinhos de leite distribuídos a todos.

Nós ficamos na feira das 11h às 15h. Nesse tempo tivemos a oportunidade de conhecer uma vivência muito interessante. O grupo que estava vendendo bolsas de banner ao nosso lado, contou como eles conseguem os banners. O empreendimento recebe doação de algumas empresas e além disso eles arrecadam óleo usado que elas trocam em um outro empreendimento que faz biodiesel e em contra partida esse empreendimento de biodiesel arrecada banner para eles também.

Isso ficou interessante aos alunos para que eles entendessem melhor a cadeia de produção solidária.

Dentro do tema foi possível trabalhar português, problemas de matemática, ciências, história e geografia. Neste relato procurei focar mais nos conteúdos voltados a Economia Solidária.

AVALIAÇÃO CRÍTICA

Nós tivemos uma prática muito rica nesse evento que foi crucial para entendermos como funciona uma feira de Economia Solidária o que motivou bastante os alunos na construção da nossa feira de trocas.

Acredito que a maioria dos objetivos foram alcançados ficando apenas, um pouco em aberto, a questão da moeda social. Principalmente, pois a feira não seguia os conceitos que nós havíamos estudado em aula.

Houve uma falha da minha parte, como professora de não ter feito uma visita ao local com antecedência, principalmente pois a feira era no horário da faculdade e por achar que as informações do site eram suficientes.

Para fazermos a feira em Suzano, pode-se perceber nessa prática a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre moeda social e preço justo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PONTUSCHKA, N. N. ; MORAES, C. S. V. ; GUARANÁ, C. . Formação de Professores para o Ensino Supletivo profissionalizante. In: Centro de Estudos, Ensino e Pesquisa – CEEP. (Org.). Construindo o Saber -Educação dos Trabalhadores pelos Trabalhadores. São Paulo: CEEP, 2002, v. 1, p. 17-22.
SINGER, Paul. Introdução a Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2002.