Ampliando o campo numérico e Feira de Trocas

Ficha Síntese da Prática Pedagógica

Objetivos da Prática Pedagógica:
Evidenciar através da sondagem matemática os conhecimentos e as dificuldades dos alunos com relação à construção numérica;
Compreender a contribuição da Cultura Indígena na formação do povo brasileiro

Característica do grupo a quem foi aplicada a prática:
Alunos de EJA (Educação de Jovens e Adultos), que estão cursando o módulo III (etapa intermediária) e com dificuldades na construção numérica.

Dinâmica de trabalho adotada na prática pedagógica:
Metodologia investigativa, que tem por objetivo construir o conhecimento do educando de forma empírica, pois os educandos são convidados a experimentar este “saber”. Tal metodologia é estruturada de forma a se compor de atividades permanentes e uma sequência didática.

As atividades permanentes são compostas de:
1- Leitura de uma frase – que tem por objetivo verificar a reflexão dos educandos de forma espontânea;
2- Leitura inicial – é uma leitura feita pelo professor, que tem por objetivo, apresentar um modelo de leitor para os educandos, logo, se trabalha o prazer da leitura;
3- Leitura do Diário de Bordo dos educandos – onde o objetivo é valorizar o registro feito pelo educando e sua leitura espontânea. Por ser pessoal o educando é convidado a socializar e o professor faz a mediação, posteriormente, para uma intervenção na escrita.
Com relação à sequência  didática ela é composta das seguintes etapas:
1ª – Para descobrir – Sensibilização
Utilizamos
Imagens de notas (cédulas).

Esta etapa é necessária para despertar o olhar do educando para o tema que vai ser tratado na sequência.
2ª – Hora de falar – Levantamento de conhecimentos prévios
Neste momento se elegeu uma palavra que seu conceito seja fundamental para a sequência e faz-se uma “tempestade de ideias” com os educandos para que cada um fale o que a palavra desperta de emoções, sensações, enfim conhecimentos que expressam o conceito que cada educando tem.
Utilizamos
Dinheiro
3ª – Situação problema – Problema que aborde valores e conhecimentos sociais
Trata-se da parte fundamental da sequência didática. É o momento que o educando é convidado a entrar numa situação, imaginando-se sujeito, e propor soluções para este contexto. Esta etapa vai determinar, em um primeiro momento o que os professores pensam ser um desencadeador de pesquisa, que a partir das hipóteses que surgirem podem ser replanejadas. Será o norteador das atividades que se seguirem, pois estas terão que auxiliar o educando a confrontar suas hipóteses com os conhecimentos sistematizados pela sociedade.

Utilizamos
Devido à crise financeira que aflige várias famílias brasileiras, receber como pagamento um salário mínimo não garante todo o custeio mensal de uma família.
Esse é o caso de Lúcia, que atualmente possui dois empregos para garantir o seu sustento e de seus dois filhos. Para tanto recebe, no total, R$ 850,00 (oitocentos e cinquenta reais) por mês.
Recentemente, Lúcia recebeu um convite para trabalhar em uma empresa de eventos, com possibilidade de ganhar uma comissão de mais de cinco salários mínimos, porém sem um valor de salário fixo. Por este motivo Lúcia inda pensa se vale a pena ou não aceitar a proposta.

4ª – Nossas idéias – Hipóteses
Registro individual e depois coletivo dos educandos, para responder o problema apresentado. A finalidade desta etapa é propiciar a troca efetiva de informações através do exercício de construir coletivamente um conceito.
5ª – Procurando Respostas – Atividades
Neste momento são apresentadas atividades que possibilitarão a construção do conhecimento a partir do problema. São atividades ligadas a cada área do conhecimento.
6ª – Minhas Descobertas – Avaliação
É a finalização da sequência, onde podemos inclusive revisitar a situação problema e verificar seu os conceitos construídos coletivamente foram significativos e incorporado individualmente pelos educandos.
Perspectiva de ampliação da sequência: Como a sequência trata da moeda e faz para tanto um apanhado histórico, proponho que seja feita uma Feira de trocas onde os educandos usarão outra forma de troca, baseada na moeda social.

Recursos necessários para aplicação:
folha de consulta das atividades, um aparelho de som e folha de resposta.

Breve currículo do autor da prática pedagógica:
Cristina Fonseca de Sá – Pedagoga, especialista em EJA, na função de Orientadora Pedagógica Educacional.

Deseja ser contatado por outros professores: Sim
e-mail: fonseca.cristina@uol.com.br

RELATO DE EXPERIÊNCIA
Tema: CIEJA na construção de uma metodologia de relações solidárias na EJA.

CIEJA CL – Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos do Campo Limpo
Rua Cabo Estácio da Conceição, 176
Pq. Maria Helena – São Paulo – S. P. – CEP: 05840-060
Tel.: (11) 5816-3701  E-mail:ciejanae5@prefeitura.sp.gov.br

Introdução

Este trabalho é fruto da conclusão de uma etapa pertencente à elaboração de material didático em Economia Solidária, desenvolvido pelo Curso de pós-graduação em Economia Solidária. Este curso foi elaborado pela UFABC (Universidade Federal do ABC) em parceria com a ITCP – USP (Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade de São Paulo). O objetivo do mesmo é, através do desenvolvimento teórico /prático que as aulas desenvolvidas permitiram, construir vivências dos educandos/professores e fazer o registro destas, para elaboração de material que possa auxiliar educadores em EJA (Educação de Jovens e Adultos) com suas práticas em todo o país. Os professores do CIEJA Cl foram convidados a participar por já trabalharem em outra perspectiva com Jovens e Adultos.

O Projeto CIEJA tem como norteador Pedagógico / Curricular o trabalho com áreas de conhecimento e não com disciplinas como é comumente encontrado nas redes municipais de ensino. Desta forma, temos as seguintes áreas de conhecimento: LC (Linguagens e Códigos, envolvendo as disciplinas de Língua Portuguesa e Inglês); CH (Ciências Humanas, que envolve as disciplinas de Geografia e História); ELA (Ensaios Lógicos e Artísticos, que envolve as disciplinas de Matemática e Arte) e CP (Ciências do Pensamento, que envolve as disciplinas de Ciências e Filosofia).

Outra característica marcante do projeto é a forma de agrupar os educandos. Fazemos agrupamentos por conhecimento e não por equivalência idade/série ou seriação. Todo educando que deseja fazer parte do Projeto passa por um diagnóstico, cujo objetivo é levantar os conhecimentos prévios dos educandos e sinalizar algumas dificuldades. A partir daí, fazemos agrupamentos em módulos: módulo I (alfabetização, educandos que estão iniciando o registro alfabético e numérico), módulo II (pós-alfabetização, educandos alfabéticos que  iniciam a construção textual e elaboram cálculos no campo aditivo e multiplicativo), módulo III (intermediário, educandos que são apresentados para as áreas de conhecimento e a partir de seus conhecimentos prévios se embrenham na sistematização de conceitos específicos) e módulo IV (etapa final, extrapolação de reflexões, o uso do conhecimento das áreas para uma profunda leitura de mundo).

Esta Sequência Didática foi elabora dentro da área de conhecimento de ELA, a partir de um replanejamento feito para o módulo III, neste segundo semestre de 2011. Tal sequência foi necessária após uma sondagem realizada com esses alunos, que se verificou a necessidade em trabalhar a construção numérica.

Justificativa

O relato de prática que se segue veio como uma intervenção de aprendizagem feita com os educandos que apresentaram grande dificuldade na sondagem da área de ELA. Aferiu-se que a maioria dos educandos construíam números ate mil (1000), porém eles ainda não entendiam a base do sistema decimal. Fizemos, portanto um replanejamento na área.

Observamos, também, durante o curso de pós-graduação, que o grande entrave para se trabalhar com a questão do “solidário” na escola era a própria formação individual de cada pessoa na relação de aprendizagem. E ,quando digo cada indivíduo, estou me referindo a todos os agentes deste processo. Os princípios da Economia Solidária que serão abordados pela sequência são:

a) Cooperação- Perceber a importância da cooperação para a construção do conhecimento;
b) Solidariedade- Reconhecer os avanços e as dificuldades como pertencente a todos;
c) Sustentabilidade- Cuidar dos recursos do ambiente escolar, garantindo a sua manutenção enquanto prática;
d) Criatividade- Valorizar a produção do outro como motivador para a produção pessoal e coletiva;
e) Coletivo – Reconhecer os benefícios do trabalho coletivo solidário;
f) Troca- Possibilitar diferentes situações de trocas de experiências na comunidade escolar;

Desta forma, elaboramos uma sequência que promovesse não só a construção numérica como, também, garantisse que esta se fizesse dentro de uma relação de respeito e valorização das trocas para a aprendizagem. Propusemos que a participação individual, no levantamento de hipóteses, fosse determinante para um início de estruturação do pensamento e que, em um segundo momento, o educando fosse instigado a dialogar com seus colegas para que coletivamente, e a partir das hipóteses iniciais, se construísse uma hipótese de grupo.
Metodologia

O CIEJA CL construiu ao longo de sua trajetória uma metodologia investigativa, que tem por objetivo construir o conhecimento do educando de forma empírica, pois os educandos são convidados a experimentar este “saber”. Tal metodologia é estruturada de forma a se compor de atividades permanentes e uma sequência didática.

As atividades permanentes são compostas de:

1- Leitura de uma frase – que tem por objetivo verificar a reflexão dos educandos de forma espontânea;
2- Leitura inicial – é uma leitura feita pelo professor, que tem por objetivo, apresentar um modelo de leitor para os educandos, logo, se trabalha o prazer da leitura;
3- Leitura do Diário de Bordo dos educandos – onde o objetivo é valorizar o registro feito pelo educando e sua leitura espontânea. Por ser pessoal o educando é convidado a socializar e o professor faz a mediação, posteriormente, para uma intervenção na escrita.

Com relação à sequência didática ela é composta das seguintes etapas:

1ª – Para descobrir – Sensibilização
Esta etapa é necessária para despertar o olhar do educando para o tema que vai ser tratado na sequência.

2ª – Hora de falar – Levantamento de conhecimentos prévios
Neste momento elegemos uma palavra que seu conceito seja fundamental para a sequência e faz-se uma “tempestade de ideias” com os educandos para que cada um fale o que a palavra desperta de emoções, sensações, enfim conhecimentos que expressam o conceito que cada educando tem.

3ª – Situação problema – Problema que aborde valores e conhecimentos sociais
Trata-se da parte fundamental da sequência didática. É o momento que o educando é convidado a entrar numa situação, imaginando-se sujeito, e propor soluções para este contexto. Esta etapa vai determinar, em um primeiro momento o que os professores pensam ser um desencadeador de pesquisa, que a partir das hipóteses que surgirem podem ser replanejadas. Será o norteador das atividades que se seguirem, pois estas terão que auxiliar o educando a confrontar suas hipóteses com os conhecimentos sistematizados pela sociedade.

4ª – Nossas ideias – Hipóteses
Registro individual e depois coletivo dos educandos, para responder o problema apresentado. A finalidade desta etapa é propiciar a troca efetiva de informações através do exercício de construir coletivamente um conceito.

5ª – Procurando Respostas – Atividades
Neste momento são apresentadas atividades que possibilitarão a construção do conhecimento a partir do problema. São atividades ligadas a cada área do conhecimento.

6ª – Minhas Descobertas – Avaliação
É a finalização da sequência, onde podemos inclusive revisitar a situação problema e verificar seu os conceitos construídos coletivamente foram significativos e incorporado individualmente pelos educandos.

Objetivos Gerais da Sequência Didática

  • Evidenciar através da sondagem matemática os conhecimentos e as dificuldades dos alunos com relação à construção numérica;
  • Compreender a contribuição da Cultura Indígena na formação do povo brasileiro;

Planejamento geral da sequência didática

  • Desenvolvida dentro do Tema Gerador – Cultura
  • Duração – Duas Semanas

 

Encaminhamento

  • Leitura da frase: “Aqueles que não conseguem mudar suas mentes não conseguem mudar nada”, de Georg Bernard.
  • Leitura do Diário de bordo do aluno.
  • Fizemos a sensibilização por meio de músicas Indígenas.  Falamos e mostramos os instrumentos indígenas que estão distribuídos pela sala, os alunos fizeram comentários sobre o conhecimento que possuíam sobre esses objetos.
  • Passamos então para a sondagem onde cada educando recebeu uma atividade para realizar individualmente.
  • Encontra-se em Apêndice (1) a sondagem.

Desenvolvimento

  • Como atividade permanente, fizemos a leitura da frase e os educandos comentaram o que entenderam da mesma. Alguns atribuíram à ignorância e ao preconceito a dificuldade do ser humano de mudar. Em seguida, alguns alunos leram o seu “Diário de Bordo” que haviam registrado o encontro anterior.
  •  Distribuímos uma folha de atividades (Apêndice 1) a qual os educandos responderam individualmente. Neste momento pode-se verificar os conhecimentos e as dificuldades apresentadas pelos educandos. Em caso de dúvida os professores puderam fazer intervenção para confirmar as hipóteses levantadas sobre os conhecimentos dos mesmos. Avaliamos que os alunos apresentaram muita dificuldade com números acima de mil que apresentavam unidades dentro das classes , como exemplo os números 1.005.000 e 106.000.002,e também , verificou-se uma grande dificuldade em representar a operação que fizeram mentalmente no papel. Observou-se as estratégias utilizadas pelos educandos para atender ao que a escola considera como correto para um cálculo, o armar uma divisão.

3ª FEIRA: 13/09 – SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 – AMPLIANDO O CAMPO NUMÉRICO

Objetivos específicos
Reconhecer e utilizar números racionais no contexto diário;

Planejamento

  • Deve-se realizar tal sequência sempre que se inicializar o trabalho com números racionais;
  • Organização dos educandos – inicialmente individualmente e posteriormente em grupos;
  • Materiais necessários –  Data show para a apresentação da imagem, folhas (individuais) com a situação problema e folhas com as atividades impressas.

 

Encaminhamento

  • Leitura da frase: “A verdadeira revolução acontece quando mudam os papéis não apenas os autores” de Gilbert Cesbron;
  • Leitura do “Diário de Bordo”.
  • Fizemos a leitura das imagens das cédulas para sensibilização, os comentários surgidos sobre os animais das notas foram muito ricos, visto que uma grande parte dos alunos nunca observou o que as notas continham, ficando surpresos com as imagens.
  • Em seguida os alunos foram questionados sobre o que a palavra dinheiro representava para cada um. Tal dinâmica propiciou um levantamento de conotações positivas e negativas em relação a essa palavra.
  • Em um segundo momento foi distribuído e lido pelos alunos a situação problema.
  • Os educandos,  individualmente , tentam resolver a situação problema e  registram sua hipóteses em uma folha que será entregue ao professor.
  • São convidados a socializarem suas hipóteses com alguns educandos formando grupos.
  • Cada grupo apresenta a que hipótese chegou, socializando com o grupo sala.
  • Em seguida fizemos a leitura do texto: “Dos réis ao real: as moedas no Brasil – História do Comércio no Brasil”
  • Agora, na etapa “Procurando respostas” são distribuídas as atividades para que eles resolvam o que lhes é perguntado.

Desenvolvimento

 

  • Como atividade permanente, fizemos a leitura da frase e os educandos comentaram o que entenderam da mesma. A maioria dos alunos concordou que a mudança de funções amplia o horizonte das pessoas. Em seguida, alguns alunos leram o seu “Diário de Bordo” que haviam registrado o encontro anterior.
  • Foi apresentado aos educandos a imagem (Apêndice 2) das cédulas utilizadas no Brasil como forma de sensibilizá-los para o tema da sequência , os números em nosso cotidiano, e dentro das referência numéricas para os educandos de EJA aparece fortemente essa relação com a notação financeira. A surpresa destes alunos diz respeito aos detalhes que puderam perceber ao observar esta imagem. Na sequência, na “Hora de falar” apresentamos a palavra dinheiro e solicitamos que cada educando falasse uma palavra que vem a sua mente quando questionado sobre o que entende sobre “dinheiro”.   Os alunos elencaram as seguintes palavras:
    -Gastar; compras; shopping; Mcdonald’s; comer; cinema; viagem; poupança; aluguel; saúde; água; luz; lazer; cerveja; dívida; parcelas; carro; cartão; suborno; drogas; faculdade; prostituição; assassinatos; corrupção; tráfico de animais; solidariedade; inveja; discriminação; poder; futebol.
  • Foi interessante observar que os educandos atribuíram tanto valores positivos como negativos para a palavra “dinheiro” e pudemos perceber alguns dos valores sociais existentes neste grupo de educandos.
  • Distribuímos a situação problema para cada educando. A comanda foi para que cada educando colocasse no papel como ajudariam a Lúcia a resolver o seu “problema”. O objetivo é verificar como que individualmente os educandos organizam e registram os seus pensamentos, são as suas hipóteses pessoais. Em continuação pedimos que socializassem suas hipóteses com os colegas do grupo mesa e elaborassem uma hipótese que seria de consenso do grupo. Foi um momento de muita discussão , pois a situação problema dizia respeito ao dia-a-dia deles. Uma aluna chegou a mencionar que a personagem Lúcia era ela a algum tempo e que foi muito gratificante a tomada de decisão de aceitar o novo emprego, já um outro aluno comentou da necessidade de garantias sociais e que o novo emprego não daria nenhuma garantia. Encontram-se em Apêndice o registro de três grupos (Apêndice 4). Um representante de cada grupo expos as idéias do grupo mesa para a sala.
  • Em seguida fizemos a leitura comentada do texto “Dos réis ao real: as moedas no Brasil – História do Comércio no Brasil” (Apêndice 5). A cada parágrafo do texto foram feitas pausas para que o professor trouxesse o aspecto histórico que promoveu as várias transformações no cenário político e econômico de nosso país. Os educandos também comentaram sobre o que faziam naquele momento histórico, demonstrando um olhar de (re) significação e associações de conteúdos com suas vivências.
  • Foi entregue aos alunos um resumo deste texto para que eles o utilizassem para resolver as atividades que constam na etapa do procurando respostas que terá sequência no dia seguinte (Apêndice 6)..

4ª FEIRA: 14/09 – SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 – AMPLIANDO O CAMPO NUMÉRICO

Planejamento

  • Deve-se realizar tal sequência sempre que se inicializar o trabalho com números racionais;
  • Organização dos educandos – inicialmente individualmente  porém com intervenções feitas no grupo mesa;
  • Materiais necessários –  Data show  e a sequência de atividades que são folhas (individuais) impressas.

Encaminhamento

  • Leitura da frase: “Uma mentira estraga mil verdades”.  – Provérbio Africano
  • Assistimos ao  vídeo:  Xingu – A terra ameaçada
  • Os educandos foram respondendo as atividades e as dúvidas foram tiradas no decorrer do encontro.

Desenvolvimento

  • Como atividade permanente, fizemos a leitura da frase e os educandos comentaram o que entenderam da mesma. Concordaram com o provérbio e deram exemplos do seu cotidiano de situações em que as pessoas foram desacreditadas por mentiras anteriores. Em seguida, assistimos ao vídeo que trouxe muitas imagens da cultura indígena e da necessidade da preservação do meio ambiente e de outras culturas que alimentam a nossa.
  • Os grupos mesa foram resolvendo individualmente as atividades, e a cada dificuldade os professores fizeram as intervenções pertinentes. O que ficou muito claro na maioria das dúvidas dos educandos foi a dificuldade de entendimento de texto. Neste momento percebemos que a correção das atividades deveria ser o momento de intervenção para evidenciar as marcas textuais necessária pra a compreensão.

5ª FEIRA: 15/09 – SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 – AMPLIANDO O CAMPO NUMÉRICO

Planejamento

  • Deve-se realizar tal sequência sempre que se inicializar o trabalho com números racionais;
  • Organização dos educandos – grupo sala;
  • Materiais necessários – Sequência de atividades que são folhas (individuais) impressas.

Encaminhamento

  • Leitura da frase: “O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz”. (Aristóteles).
  • Leitura do “Diário de Bordo”.
  • Neste momento faremos a correção das atividades.

Desenvolvimento

  • Como atividade permanente, fizemos a leitura da frase e os educandos comentaram o que entenderam da mesma. Os alunos disseram que é muito importante o “pensar” sobre as coisas para que se tome decisão assertivas. Em seguida, alguns alunos leram o seu “Diário de Bordo” que haviam registrado no encontro anterior.
  • A cada questão fomos levantando, inicialmente, onde existe a marca no texto de pergunta, ou seja, localizamos as palavras e o sinal que garantem este entendimento. Em seguida procuramos, coletivamente, escrever no quadro as informações que os alunos encontravam nos textos das atividades. Percebemos que nas atividades iniciais os educandos tinham dificuldades de localizar as partes dos problemas, mas que no transcorrer das correções os educandos já evidenciavam as partes sem muita dificuldade.
  • Outra situação que provocamos durante a correção foi evidenciar a incógnita em todas as atividades para que os educandos comecem a se acostumar com este tipo de linguagem matemática.

 2ª FEIRA: 19/09 – SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2 – AMPLIANDO O CAMPO NUMÉRICO

Planejamento

  • Deve-se realizar tal sequência sempre que se quiser trabalhar com números racionais;
  • Organização dos educandos – inicialmente individualmente, porém com intervenções feitas no grupo mesa;
  • Materiais necessários – Sequência de atividades que são folhas (individuais) impressas.

Encaminhamento

  • Leitura da frase: “O coração de um ser humano e o fundo do mar são insondáveis”. Provérbio Africano
  • Leitura do “Diário de Bordo”.
  • Os educandos foram respondendo as atividades e as dúvidas foram tiradas no decorrer do encontro.

Desenvolvimento

  • Como atividade permanente, fizemos a leitura da frase e os educandos comentaram o que entenderam da mesma. Eles apresentaram uma dificuldade no entendimento do significado, da palavra “insondáveis”. Fizemos uma provocação para se chegar ao significado da mesma. Partimos a palavra em “in”- “sondáveis” e questionamos o que entendiam por “sondar”. Uma senhora relacionou com a igreja “Senhor sonda meu coração” e outro aluno apontou como significado “investigar”. Neste momento puderam atribuir significado à frase. Em seguida, alguns alunos leram o seu “Diário de Bordo” que haviam registrado no encontro anterior.
  • Conforme os educandos resolviam as atividades os professores faziam intervenção na construção individual dos educandos.
  • A cada questão fomos levantando, inicialmente, onde existe a marca no texto de pergunta, ou seja, localizamos as palavras e o sinal que garantem este entendimento. Em seguida procuramos, coletivamente, escrever no quadro as informações que os alunos encontravam nos textos das atividades. Percebemos que nas atividades iniciais os educandos tinham dificuldades de localizar as partes dos problemas, mas que no transcorrer das correções os educandos já evidenciavam as partes sem muita dificuldade.
  • Outra situação que provocamos durante a correção foi evidenciar a incógnita em todas as atividades para que os educandos comecem a se acostumar com este tipo de linguagem matemática.
  • Observamos que com essa nova sequência os educandos sentiram necessidade de mais tempo para resolver

3ª FEIRA: 20/09– SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2 – AMPLIANDO O CAMPO NUMÉRICO

Planejamento

  • Deve-se realizar tal sequência sempre que se quiser trabalhar com números racionais;
  • Organização dos educandos – inicialmente individualmente, porém com intervenções feitas no grupo mesa;
  • Materiais necessários – Sequência de atividades que são folhas (individuais) impressas.

Encaminhamento

  • Leitura da frase: “Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez”. Jean Cocteau.
  • Leitura do “Diário de Bordo”.
  • Os educandos foram respondendo as atividades e as dúvidas foram tiradas no decorrer do encontro.

Desenvolvimento

  • Como atividade permanente, fizemos a leitura da frase e os educandos comentaram o que entenderam da mesma. Eles se identificaram com a frase apresentando situações que presenciaram para valorizar as pessoas que fazem. Em seguida, alguns alunos leram o seu “Diário de Bordo” que haviam registrado no encontro anterior.
  • Conforme os educandos resolviam as atividades os professores faziam intervenção na construção individual dos educandos.
  • Continuamos com a atividade de correção, pois eles ainda estavam apresentando dificuldades de interpretação de texto, mas já estavam localizando as informações.

4ª FEIRA: 21/09– SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2 – AMPLIANDO O CAMPO NUMÉRICO

Planejamento

  • Deve-se realizar tal sequência sempre que se quiser trabalhar com números racionais;
  • Organização dos educandos – inicialmente individualmente, porém com intervenções feitas no grupo mesa;
  • Materiais necessários – Sequência de atividades que são folhas (individuais) impressas.

Encaminhamento

  • Leitura da frase: Frase: “Uma mentira estraga mil verdades”. Provérbio Africano.
  • Apresentação de imagens africanas do livro Desenhos de Angola.
  • Leitura do “Diário de Bordo”.
  • Os educandos foram respondendo as atividades e as dúvidas foram tiradas no decorrer do encontro.

Desenvolvimento

  • Como atividade permanente, fizemos a leitura da frase e os educandos comentaram o que entenderam da mesma. Comentaram e deram exemplos de como a mentira pode estragar até as boas ações. Em seguida, alguns alunos leram o seu “Diário de Bordo” que haviam registrado no encontro anterior.
  • Conforme os educandos resolviam as atividades os professores faziam intervenção na construção individual dos educandos.

5ª FEIRA:22/09– SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2 – AMPLIANDO O CAMPO NUMÉRICO

Planejamento

  • Deve-se realizar tal sequência sempre que se inicializar o trabalho com números racionais;
  • Organização dos educandos – grupo sala;
  • Materiais necessários – Sequência de atividades que são folhas (individuais) impressas.

Encaminhamento

  • Leitura da frase: “Eu não sei nada sobre as grandes coisas da vida, mas sobre as pequenas sei menos ainda” de Manuel de Barros.
  • Leitura do “Diário de Bordo”.
  • Neste momento faremos a correção das atividades.

Desenvolvimento

  • Como atividade permanente, fizemos a leitura da frase e os educandos comentaram o que entenderam da mesma. Chegaram à conclusão que temos que procurar o conhecimento em todos os lugares e momentos da vidar. Em seguida, alguns alunos leram o seu “Diário de Bordo” que haviam registrado no encontro anterior.
  • A cada questão fomos levantando, inicialmente, onde existe a marca no texto de pergunta, ou seja, localizamos as palavras e o sinal que garantem este entendimento. Em seguida procuramos, coletivamente, escrever no quadro as informações que os alunos encontravam nos textos das atividades. Percebemos que nas atividades iniciais os educandos tinham dificuldades de localizar as partes dos problemas mas que no transcorrer das correções os educandos já evidenciavam as partes sem muita dificuldade.
  • Outra situação que provocamos durante a correção foi evidenciar a incógnita em todas as atividades para que os educandos comecem a se acostumar com este tipo de linguagem matemática.

6ª FEIRA: 23/09 – OFICINA– AMPLIANDO O CAMPO NUMÉRICO
Planejamento

  • Deve-se realizar tal sequência sempre que se quiser realizar o trabalho com números racionais;
  • Organização dos educandos – grupo sala
  • Materiais necessários – folhas (individuais).

Encaminhamento

  • Fizemos um ditado de números;
  • Exposição da construção numérica.

Desenvolvimento

  • Fizemos o ditado numérico, onde os alunos construíram individualmente suas hipóteses da construção dos números. Eles entregaram seus registros. Em seguida problematizamos a construção de um número, coletivamente. Os educandos passavam as informações de qual número usar e onde colocá-lo. Exploramos o números sugerido para  a construção do conceito de unidade, dezena e centena. Além disso, devido ao hábito de relacionar o número a dinheiro conceituamos com os educandos o uso da vírgula na escrita numérica.
  • Depois fizemos a correção do ditado, onde os alunos escreviam tais números no quadro e discutíamos no coletivo essa construção.
  • Ao final da oficina distribuímos a sequência 2 de atividades (Apêndice 9) para que eles pudessem no final de semana iniciar a resolução.

AVALIAÇÃO

  • Chegamos à conclusão que as intervenções na construção numérica auxiliaram na compreensão do sistema de numeração decimal. E percebemos a grande necessidade de se fazer este tipo de intervenção, visto que, os alunos vêm para o ciclo II sem esta construção. Com relação aos princípios da Economia Solidária pudemos perceber que a metodologia investigativa propicia a construção de relações solidárias na elaboração do conhecimento, pois este não acontece isoladamente é com o outro que nos reconstruímos.
  • Os alunos explanaram que se sentiram muito bem em realizar estas sequências, pois agora estão seguros na escrita de determinados números.
  • Estas sequências de atividades deverão ser ampliadas no próximo replanejamento, até podermos trabalhar com este módulo III o conteúdo pertinente a esta etapa de aprendizagem.

AÇÃO DE TROCAS NA FESTA JUNINA E PERSPECTIVA DE AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE DO RELATO

Todas as sextas-feiras realizamos nosso planejamento semanal, onde discutimos sobre quais atividades concretizaremos, tomando como base o calendário de atividades permanentes e as necessidades apresentadas durante o andamento do processo de ensino-aprendizagem. Fizemos, então, em uma delas a a discussão sobre como realizaríamos a nossa “Festa Junina”.

Festa Junina

Colocamos ao grupo de professores a importância de concretizar uma ação dentro do projeto de EcoSol que estava sendo construído por dois professores do Centro.  Eles apresentaram os motivos e o que trabalharam e estariam trabalhando com os educandos.

Com relação aos motivos para tal projeto colocaram que nossos educandos fazem parte de uma sociedade capitalista, na qual somos valorizados pelo que e o quanto consumimos o que contribui para que cada vez mais se explore os recursos naturais e fontes de energia, ampliando exponencialmente a produção de lixo (em todos os segmentos da cadeia produtiva e comercial), diferentes formas de poluição, entre outros problemas ambientais. Sendo assim é preciso repensar nossas ações, vivenciando experiências que promovam a sustentabilidade planetária.

Neste sentido o projeto procurou diagnosticar entre a comunidade escolar, aqueles que produzem de forma artesanal e ou caseira de maneira individual e coletiva, para atuarem como protagonistas na formação de outros. Para isto foi necessário promover e participar de feiras de troca e de criatividade além de propiciar oficinas que estimulem a criatividade, com possibilidade de geração de renda.

Procuraram a partir de exibição de filmes com temáticas solidárias e enfoque na Economia Solidária, fazer discussões e reflexões com oficinas de produção que possibilitaram a troca e a feira de criatividade com objetivo de geração de renda.

Desenvolveram oficinas de esclarecimento sobre economia solidaria, produção de produtos visando o melhor aproveitamento, reutilização de materiais e cálculos orçamentários relativos à produção e comercialização dos produtos.

E para dar continuidade a este projeto colocaram como proposta “Festa Junina Solidária”. Ela teria como objetivos a troca e valorização da cultura brasileira.

Todos concordaram com a realização da festa e partimos para a organização e efetivação da mesma.

Foi organizada na base das trocas. Como toda “Festa Junina” tivemos, também, as brincadeiras, pescaria, boca de palhaço, ação entre amigos e tomba lata. As prendas foram doadas pelos educandos e a casa doação recebia-se um cupom para participar das brincadeiras. Nos momentos de dúvidas quanto ao item doado se tinha um valor equivalente ao nº de fichas, refletimos sobre a importância da doação, e dos princípios da Economia Solidária. Na desconstrução do valor monetário de mercado a ideia era o valor de troca, considerando assim a necessidade de se variar os produtos, esclarecemos que produto correspondia a uma ficha. (a qual terá liberdade de utilizá-la em qualquer brincadeira ou ação entre amigos).

Além disso, neste dia aconteceu o “Lanche Comunitário”, pois temos como filosofia para os eventos “doa quem tem e recebe quem precisa”, os educandos que podem presenteiam o Centro com lanches, doces, salgados, típicos da época e refrigerantes.
Tivemos alguns produtos vendidos na festa (chá de amendoim, falso quentão, milho cozido, cachorro quente e suco de uva), com um valor simbólico apenas para repor os gastos com o preparo dos mesmos.

Alguns alunos quando já haviam esgotado suas fichas, se dirigiram ao caixa para comprar ficha das brincadeiras, então esclarecemos o objetivo da festa que era a troca e muitos recorreram a colegas que tinham fichas sobrando. Outra estratégia utilizada pelos próprios alunos foi estabelecer uma nova troca: trocavam os produtos adquiridos nas brincadeiras por fichas no caixa, e esses produtos voltavam para as barracas como prendas.

A festa aconteceu em uma sexta-feira, durante todos os períodos, das 7h30 às 22h30. Contamos ainda, com muita dança, as quadrilhas foram animadas e estimulou a participação de todos. Foi uma festa marcante, onde verificamos o comportamento solidário na doação de alimentos para o lanche comunitário, as trocas realizadas com os cupons para a participação nas brincadeiras, a cooperação para os ensaios e a respectiva apresentação (sabendo que neste caso todos os educandos que tem necessidades especiais participaram, formando duplas, na sua maioria, com os educandos sem necessidades especiais), sustentabilidade na limpeza e conservação do espaço com a respectiva reciclagem de embalagens, criatividade na decoração e organização dos espaços para o evento, coletivo se deu em todos os momentos de discussão e organização.


A chegada dos alunos no CIEJA ainda com doações


Momento do lanche comunitário, a partilha. E durante o lanche comunitário houve o desfile
do boi “garantido” conduzido por funcionários e alunos.

Na avaliação deste processo os professores fizeram um encontro com a exibição de imagens dos diferentes momentos, onde propiciou a reflexão individual dos educandos, trazendo na fala o quanto esse projeto tem contribuído na sua formação e atuação nos diferentes espaços sociais.
Aproveitou-se para identificar os aspectos positivos e aqueles que precisam ser melhorados, bem como a necessidade de ampliar o grupo para futuras ações.
Entre as necessidades apresentadas podem-se destacar a visita a novos empreendimentos, ampliar e reestruturar nosso espaço de exposição e troca solidário no piso azul, envolver mais educandos e educadores nas exibições e reflexões de filmes com os princípios da Economia Solidária, participação em feiras solidárias e desenvolver outras campanhas solidárias.

Perspectivas de ampliação da atividade

Como a sequência didática adotada para este trabalho enfocou a construção da moeda e à forma como utilizamos em nosso cotidiano, apresentamos como proposta de finalização com ação voltada à Economia Solidária, onde o educando é convidado a pensar e agir dentro de parâmetros diferentes de trocas. Trata-se da “Feira de trocas”.

Foi realizada no CIEJA CL uma “Feira de trocas de cereais”, que envolvia moeda social. O objetivo era mostrar que a compra de cereais na Zona Cerealista possibilitaria uma economia no gasto familiar com a alimentação e isso poderia se concretizar se a pessoas se unissem para este propósito.

Um grupo do Centro de Referência do Campo Limpo em Economia Solidária comprou sacas de arroz, farinha e feijão na Zona Cerealista, o que os tornou mais baratos e sustentáveis, pois não havia embalagens e nem atravessadores. Por ser uma compra coletiva pode-se demonstrar que ao se organizarem para dividir esta compra por várias famílias, haveria uma economia significativa.

Além do Centro de Referência pudemos contar com a participação dos Índios do Jaraguá, que trouxeram o artesanato feito por eles para trocar pelos objetos feitos pelos educandos. Os objetos construídos em oficinas tinham como objetivo a utilização de recicláveis, portanto, feitos de garrafa pet, papelões, embalagens de leite, papeis diversos entre outros. E os produtos desta oficina eram caixinhas decorativas e para presentes (feitas de embalagens de leite), cestas e bijuterias (feitas de folha de revista), brinquedos e enfeites (feitos de garrafa pet), sacolas e bolsas (feitas de lonas, plástico e ráfia retirados de outdoors e de sacos de farinha, cebola e etc.- orientação e patrocínio do Centro de Referência).

Outra participação que tivemos foi a do grupo que estava sendo assistido pela Incubadora da USP em conjunto com o Centro de Referência. São educandas que se uniram para começar um empreendimento solidário de culinária saudável. São produzidos com reaproveitamento de alimentos com vista a não desperdiçar e de aproveitar todos os nutrientes que estes possuem. Foram confeccionados pães, tortas de legumes, doces, etc.. Este grupo sempre esteve presente em nossos eventos e nas feiras de trocas, que já tem seu calendário divulgado anualmente.

A avaliação do grupo foi muito favorável pela continuidade, porém questões de urgência econômicas fizeram com que alguns participantes do evento não pudessem se dedicar a essa proposta. Salvo as educandas da culinária saudável que continuaram por mais alguns anos com a proposta, mas atualmente não se dedicam a esse tipo de empreendimento.

Estas atividades foram muito necessárias para a reflexão de que uma sociedade precisa de valores que tornem as relações mais justas e humanas. Foi-se pensado, novamente, na cooperação, na solidariedade, na sustentabilidade, na criatividade, no coletivo e na troca.


Moedas sociais e o real.

APÊNDICES 

Leia também:

  • A Construção do Conhecimento na EJA, dentro dos Princípios da Economia Solidária